domingo, 28 de fevereiro de 2010

PARA A GALERA DE SÃO PAULO

HOJE AINDA DÁ TEMPO DE PARTICIPAR

dias 27 e 28, sábado e domingo
ESPAÇO INDÍGENA - no Bosque Maia
O espaço indígena pretende, através do canto, da dança, do artesanato,da culinária, da pintura, da língua e das histórias, entre outros,mostrar ao público um pouco das várias atividades indígenas desenvolvidaspelas etnias Terena, Wassu Cocal, Fulni-ô, Pankararé, Pankará,Guarani, Kayapó, Pankararu, Kariri Xocó e outras.
Das 10h às 18h
Local: Bosque Maia - Centro de Guarulhos
O Bosque Maia fica na avenida Paulo Faccini, s/n° - Centro
O Onibus "São Migue Paulista - Guarulhos" passa ao lado - Pode pegar este onibus no ponto do lado esquerdo da Estação de Trem de São Miguel Paulista (ele passa por ali - não confundir com os onibus que vai para Bom Sucesso) ou no inicio da Av. São Miguel, ou Av Paranaguá

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

EDITORIAIS

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NOSSO PRIMEIRO EDITORIAL E A HISTÓRIA DE COMO TUDO COMEÇOU

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POR: FABIO DA SILVA BARBOSA
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Deitar e ver o tempo passar, com certeza, nunca foi meu objetivo de vida. Por isso, quando meu amigo, Alexandre Mendes, me chamou para construir este jornal, refleti, arregacei as mangas e me pus a caminhar por esta estrada. Mais um projeto para me entregar de corpo e alma. Mais um filho querido para circular por este mundo, onde felizmente, tenho a oportunidade de contribuir para a verdadeira democratização da comunicação e dar oportunidade aos calados de liberar sua voz. Tirar a mordaça de milhares de bocas.
Essa felicidade se torna ainda maior por poder abraçar estas causas e diversas outras ao lado de valorosos companheiros, que apesar de toda a luta pela sobrevivência individual, ainda conseguem ter espaço e fôlego para batalhar pela coletividade. Esse é o caso do já citado Alexandre. Estudante e trabalhador rodoviário. Dono de uma força de vontade e de uma garra fenomenal. Morador da Comunidade Bela Vista, é quem leva junto comigo este veículo e alguns outros de igual peso no campo independente e alternativo de nossa cidade (Niterói).
Apesar de alguns pensarem que nosso caminho começou a partir da impressão deste primeiro número do Impresso das Comunidades (I.D.C., para os mais chegados), isso já é o resultado de muita caminhada e de diversos outros projetos já em andamento por al-gumas mãos em comum. Nesta estrada, formada por letras e batalhas, encontramos grandes guerreiros, verdadeiros gigantes que merecem estar registrados nestas páginas. Páginas que imprimem histórias, lutas e combates por uma realidade mais humana. Esforços que passam despercebidos por olhares distraídos e alheios a realidade de grande parte da população.
Este exemplar irá circular por mais de 30 comunidades, contando apenas com a cidade natal do projeto, Niterói, graças à ajuda de nossos anunciantes e apoiadores. Além da Cidade de Niterói, iremos atingir algumas comunidades do Rio de Janeiro, São Gonçalo e adjacências, buscando fortalecer uma verdadeira rede de informação, onde as comunidades poderão fomentar uma proveitosa troca de idéias.
Para sua comunidade participar é fácil, basta entrar em contato pelo nosso e-mail (impressodascomunidades@hot mail.com). Vamos nos unir e nos empenhar por esta mídia que visa abrir espaço para o verdadeiro espírito comunitário, que passa muito longe desse banho de sangue mostrado pela mídia convencional. Todos nós sabemos que uma comunidade é muito mais que isso. Que sua maioria trabalhadora está se organizando de maneira consciente e atuante.
CONTAMOS COM VOCÊS
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O NÚMERO 2 CHEGA ARREBENTANDO
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Nosso número anterior simplesmente arrebentou. Superou todas as expectativas. Abrangemos muito mais comunidades que esperávamos. O que foi ótimo, pois graças à colaboração e divulgação de membros destas, o material se alastrou por todo o estado do Rio de Janeiro e até para além dele, chegando a outras localidades do país. Isso ajudou muito em nosso objetivo de promover um intercambio que trará muita força e união para essas comunidades. O caminho ainda é longo, mas cada vez mais temos a certeza de estarmos indo na direção certa. O espaço é, e sempre será, aberto para vocês. Mesmo, ainda, tendo apenas o endereço de e-mail como forma de contato, o que sabemos estar longe do ideal, por termos consciência de que o computador ainda é um luxo para grande parte do povo, estamos na luta para obtermos outras formas de comunicação direta com nossos leitores.
Então, sem muito blábláblá, vamos à luta com mais esse número do popular IDC
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O 3 FECHA 2009 COM CHAVE DE OURO
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Trilhando nosso caminho, sem técnicas preestabelecidas, leads, ou fórmulas mágicas, continuamos focados em nosso objetivo de promover a integração e trocas de idéias entre as diversas comunidades existentes. Nenhuma barreira ou fronteira irá se impor entre nós e essa finalidade. Não pode e não vai. Iremos transpor todos os obstáculos, sempre subvertendo o esperado.
Nenhuma escola de jornalismo européia ou americana conseguiu o linguajar nato da comunicação, como o jornalismo comunitário de raiz conseguiu. Aquele nu e cru, como a realidade. É em cima desse jornalismo que trabalhamos. Do jornalismo real. Que expõe suas vísceras e nervos, colocando o dedo na ferida. Nadando contra a maré.
Começou 2010. Virá 2011, 2012... E estaremos na luta, contando com o apoio comunitário e de algumas pessoas que já perceberam a importância e o diferencial de nosso trabalho. Não somos ONG, partido político, ou empresa privada, somos a vontade. Vontade de promover mudanças reais em mundo que anseia por elas.
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O EDITORIAL DE FEVEREIRO
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Fevereiro é mês de carnaval, onde todos aproveitam para esquecer seus problemas e cair na folia. No entanto, quarta-feira de cinzas chega; o mês acaba e todos nós voltamos à realidade: Péssimas condições de urbanização em nossas comunidades; saneamento precário; luz ineficiente; barro e uma infinidade de problemas.
Nós, do Impresso, acreditamos que os moradores de comunidades merecem o devido respeito. Aqui é Fabio da Silva Barbosa e Alexandre Mendes levando a voz do morro para o asfalto. Fazendo ecoar a verdade em toda parte. Levantando tudo aquilo que não passa na novela das oito. Aqui é você quem fala. Pode falar... Gritar... Cantar... Dizer... Aqui, ninguém te segura! O espaço é seu.
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O QUE ESTÁ POR VIR?
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Aaaa... meu chapa. Já estamos preparando o próximo número e está ficando bom heim. Fique ligado.
Para pedidos e contatos:

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Capoeira na Igrejinha

Mestre Cid e a sagacidade de fazer o bem
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Texto e foto: Alexandre Mendes

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"Fazer o bem, faz bem." – Essa foi a resposta dada pelo Mestre Cid, quando perguntado sobre o quê o motivou levar a capoeira até a co-munidade da Igrejinha, no Largo da Batalha, em Niterói.
Juntamente com o monitor Johnie (também conhecido como Maicon, morador da comunidade) e mais alguns capoeiristas, o esporte está sendo en-sinado às crianças e adultos do local.
O projeto tem total apoio da Associação de Moradores do Largo da Batalha e Igrejinha, o acesso é gratuito e está sendo executado com grande êxito.

O Presidente da Associação de Moradores,

Wilian, dá todo apoio as atividades esportivas na comunidade.

O projeto tem a participação do Centro Educacional Miranda Barroso, que cede sua quadra para o treino. Mestre Cid diz que o projeto está aberto a possíveis parcerias.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Aulas na ECO para integrantes dos Pontos de Cultura e Movimentos Sociais.

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A Escola de Comunicação da UFRJ, junto com o Pontão da ECO, abre vagaspara integrantes dos Pontos de Cultura e movimentos sociais nasseguintes disciplinas de graduação:
Linguagem Audiovisual I
Teoria e crítica do cinema. Diferentes linguagens cinematográficas.Gêneros do Cinema. Cinema e novas tecnologias. Vídeo-arte.
Roteiro e Redação de Audiovisual
O roteiro e os processos de produção audiovisual. Funções e usos dotexto no audiovisual. O processo de criação e os elementos do roteiro.O drama. Formas de apresentação do roteiro. Diálogos e narração.Adaptação de obras literárias.
Cinegrafia
Características plásticas da iluminação e dos recursos técnicos deregistro de imagens em movimento. Aspectos formais das imagenscinematográfica e videográfica. Segmentação da narrativa audiovisual.Análise estética da imagem. Decupagem.
Linguagem Gráfica
Uso de elementos gráficos, com características nos projetos deplanejamento visual, layout, arte final, composição e seleção detipologia. Estética da forma. Cores, medidas, aplicações. ComunicaçãoVisual.
Fotografia
História da Fotografia. Teoria das cores. Luz e sombra. Usos da fotografia.
Gravação e Mixagem de Audio
Tipos de microfones e sua utilização. Técnicas de gravação e mixagemde som. Operação em estúdio, operação em externa. Edição de som.Análise comparativa de gravações. O som no rádio, na televisão, nocinema, no teatro, no disco e no show ao vivo.
As aulas acontecem na Escola de Comunicação da UFRJ
começam dia 22 de março eirão até o dia 24 de julho de 2010.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

DIA INTERNACIONAL DA PAZ NO MUSEU DO ÍNDIO

- Contação de Estórias no dia 27/02/09 -



No próximo sábado, 27 de fevereiro, a partir das 17 horas, haverá uma edição especial do evento “Contação de Estórias” – realizado mensalmente no antigo Museu do Índio, no Maracanã - em comemoração ao Dia Internacional da Paz.

A Contação de Estórias, que traz narrativas das culturas nativas brasileiras contadas por indígenas das mais diversas etnias e descendentes, contará na edição especial do Dia Internacional da Paz com a participação de Afonso Apurinã (Chamakiri), Indiara Kayapó e Dauá Puri – além dos convidados Carmel e Lorena Daris.

No mesmo dia, 27, a partir das 8 da manhã, haverá um mutirão de organização e limpeza do espaço do Antigo Museu do Índio, às margens da Radial Oeste, no bairro do Maracanã.

Está sendo programado para depois do evento em comemoração ao Dia Internacional da Paz uma troca de presentes entre os participantes, que devem trazer lembranças e oferendas para trocarem entre si. Segundo um dos organizadores, Dauá Puri, “na cultura indígena, quando é selada a paz há uma troca de presentes entre as partes. Vamos participar desse ato de Amor e Paz”.

O Antigo Museu do Índio do Rio de Janeiro, espaço ocupado desde 2006 como centro de defesa e difusão das culturas indígenas, fica na Rua Mata Machado, 127, em frente ao Portão 13 do Estádio do Maracanã. Amanhã, dia 21 de fevereiro, a partir das 18 horas, será realizada no local a “Fogueira dos Homens”. No dia 28, no mesmo horário, será a vez da “Fogueira das Mulheres”. Maiores informações com Afonso Apurinã (021-8344-0949) ou Dauá Puri (021-9783-3446).

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Esgoto a céu aberto causa transtornos em várias comunidades

Texto e fotos por: Fabio da Silva Barbosa
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Um problema sempre observado nas comunidades dos mais diversos municípios, é o saneamento básico. De acordo com a Lei Nº 11.445, de 5 de Janeiro de 2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, todos deveriam ter acesso ao "abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de forma adequada à saúde pública e à proteção do meio ambiente". Mas por que isso não acontece na prática? De acordo com companhias e órgãos responsáveis por fazer cumprir tal lei, o crescimento descontrolado das comunidades dificulta o trabalho de saneamento e abastecimento de água. Mas existem comunidades muito antigas aonde o serviço nunca chegou, como é o caso da comunidade Sítio da Aldeia, no Parque da Cidade, em Niterói. De acordo com o ex-presidente da Associação de Moradores do Sítio da Aldeia, Eduardo Moreira de Souza, as autoridades argumentam que não podem fazer infraestrutura em uma área de preservação. "Eles dizem que se começar a colocar esgoto e luz isso aqui vai crescer, só que não é interesse nosso que cresça. Somos uma família que habita aqui há muitos anos." Conta Eduardo.
No Morro Boa Vista, onde alguns moradores dizem fazer parte do bairro Fonseca e outros do bairro São Lourenço, também em Niterói, existem pontos críticos, onde habitantes e animais convivem em contato direto com o esgoto. Situação bem parecida no morro do Beltrão, em outro bairro de Niterói (Santa Rosa). Lá, várias moradias têm o esgoto passando em suas portas. O contato é inevitável.
Uma vizinha do Beltrão, a comunidade do Viradouro, está em situação bem melhor no que diz respeito ao esgoto, mas mesmo assim, um valão corta toda a comunidade, estando exposto em muitas partes, proliferando ratos e insetos.
Voltando ao bairro do Fonseca, podemos citar o Eucalipto como exemplo de abandono. Lá o esgoto escorre pelos caminhos sem calçamento e entre o mato alto. Na Vila Ipiranga o problema está sendo sanado pelo PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal, mas alguns moradores desconfiam que regiões ficarão de fora e preferem esperar as obras acabarem para comentar o assunto. Fica pouco o espaço para tantas comunidades com o problema, mas todas esperam que necessidades tão básicas sejam atendidas o quanto antes.
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

ATITUDE


Ensinando a viver e vencer, Cesar conta sua história
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Por Fabio da Silva Barbosa
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Cesar Cordeiro, 38 anos e uma rica experiência de vida. Esse verdadeiro guerreiro, que morou durante quase toda a vida na Rocinha, nos conta um pouco de sua história e de sua comunidade."Acho a Rocinha um ótimo lugar para se viver."Pag 3
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Cesar Cordeiro Beariz, 38, morador da Rocinha, nasceu em Botafogo, Rio de Janeiro. Filho de Joaquim Rodrigues Bearis (português) e Narcizi Cordeiro (paraibana), Cesar foi um verdadeiro prodígio nos esportes radicais. Quando pensei nesta seção, lembrei logo deste nome como sendo perfeito para inaugurá-la. Mesmo perdendo a visão aos 19 anos, este guerreiro conseguiu dar a volta por cima e demonstrar que tudo é possível quando se tem força de vontade. Um verdadeiro retrato do que é ter Atitude..Como você entrou nos esportes radicais? Nos tempos de escola, conheci uma galera que tinha uma situação financeira melhor que a minha e eles curtiam andar de bicicleta. Foi aí que comecei no bicicross. Um tempo depois, enquanto trabalhava de caseiro, encontrei uma moto, daquelas pequenas, para minicross, largada na garagem. Pedi aos donos da casa e eles me deram.
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Quantos anos você tinha nessa época?
Treze anos.
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O que veio aseguir?
Depois quis uma moto melhor para entrar no motocross e comecei a juntar dinheiro. Trabalhava carregando sacos de golfe. Chegava ao campo as 7:00h para conseguir carregar pelo menos três sacos de tacos por dia.
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E conseguiu?
Aos 14 anos já tinha minha moto e comecei a dirigir carro. Entrei para o motocross como queria e comprei um Opala para o Stock Car. Aí meus pais se separaram e fui trabalhar de Marrequinho (empacotador, nos Supermercados Sendas). Passado um tempo, trabalhei como overloquista da Company. Juntei dinheiro e comprei uma moto melhor. Uma YZ250 Yamaha. Apaixoneime por Motovelocidade. Mas nisso, estava envolvido, ao mesmo tempo, com outros esportes, como o surf e o skate.
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Mas você se especializou em mo-tovelocidade?
Pratiquei vários esportes, mas a motovelocidade era minha especialidade. Corri em diversas competições. Tirei o primeiro lugar no Campeonato carioca em 86. Com 15 para 16 anos. Comprei outra moto com o prêmio. Tirei 2° e 3° lugares no campeonato Brasileiro. Tirei o 2° lugar na categoria estreante. Lembrando que, para um cara que mora dentro de comunidade, era muito difícil montar uma moto. É muito caro.
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Você chegou a receber alguma proposta na área?
Recebi uma proposta da Yamaha, mas em janeiro de 1990, entre 20h e 21h, no Alto da Boa Vista, minha vida mudou. Sofri o acidente que me tirou a visão. Depois de incontáveis acidentes, aconteceu este, que me impossibilitou de vez de praticar esportes radicais como vinha praticando. Estava em alta velocidade e bati de moto. Diagnóstico: Hemorragia e afundamento no globo ocular.
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O que mudou?
Tudo. Minha mulher me deixou, os amigos sumiram (chegavam a passar do meu lado em silêncio para eu não perceber que eram eles) e perdi o emprego. No início foi muito difícil, mas comecei a correr atrás e a visitar médicos. Chegando ao Instituto Benjamin Constant conheci os cursos que eram oferecidos. Fiz o Braille e o Soroban que são obrigatórios. Fiz também Datilografia, Encadernação, Massoterapia e Auxiliar de Radiologia. Fui considerado pelo setor de reabilitação como aluno exemplar. Fiz todos os cursos em quatro anos. Morei com uma pessoa (também deficiente visual) com quem tive uma filha, mas atualmente estou separado. Hoje atuo na Massoterapia e como Auxiliar de Radiologia. Faço também uns freelancers em uma gráfica que fica próxima a Rocinha como encadernador. Sinto-me completamente habilitado para exercer minhas funções. E bola para frente.
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Sobre a Rocinha
Por Cesar Cordeiro
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A Rocinha tem esse nome porque seus primeiros habitantes faziam hortas e criavam animais para o seu sustento. Os que chegaram depois se referiam ao lugar como Rocinha por seu aspecto rural. Uma mini roça. Aí foram fazendo casas até chegar como está hoje. Nos anos 80 e 90 a favela cresceu muito. Abriram creches, centros culturais, escolas e um farto comércio. Muitas melhorias foram feitas no que diz respeito à pavimentação e iluminação. A água que eu tinha de carregar até em casa já chega pelos encanamentos. Tem também a escola de samba Acadêmicos da Rocinha, que surgiu da união de dois blocos locais. Vivo muito bem na comunidade.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

OUTROS SITES E BLOGS INTERESSANTES

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http://centrodeetnoconhecimento.blogspot.com/
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http://www.midiaindependente.org/pt/blue/
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http://www.fazendomedia.com/
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http://comunidadeeditoria.blogspot.com/
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http://vozesdaresistencia.blogspot.com/
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http://fragmentosdoinfinito.blogspot.com/
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http://observareabsorver.blogspot.com/
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http://defesadaaldeiaimbuhy.blogspot.com/
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Paralelo X

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Rock na Rua ParaleloSábado, dia 27 de fevereiro, a partir das 17h30, na Praça do Cidadão (EQNM 18/20 Ceilândia Norte). Show com as bandas Lost in Hate, Molly Morgan, Vitalógica, Boca Preta, H Mackoy e Faces do Caos. Exposição Exclusão Espacial. Acesso livre Ronda Rock
Sábado, dia 6 de março, às 17h30, no Churrasquinho Aftosa (QNG 3/13, em Taguatinga Norte). Shows das bandas Acácia, Vitalógica e Triplo 20.
Informações:
http://www.orkut.com.br/Profile?uid=17616195096164346139&mt=2

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Curso irá formar agentes culturais das favelas

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No mês de março, terá início a segunda edição do curso de Formação de Agentes Culturais Populares, desenvolvido na cidade do Rio de Janeiro.
Serão oferecidas 30 vagas, a serem preenchidas, preferencialmente, por artistas, produtores culturais ou lideranças comunitárias de favelas cariocas.
Para participar do curso, os interessados devem enviar pedido por e-mail (adriana.facina@hotmail.com), contendo nome, endereço, telefone, comunidade a qual pertence ou onde desenvolve trabalho, entre outros dados.
O curso é um dos projetos de extensão da Universidade Federal Fluminense (UFF) e conta com o apoio da Associação de Profissionais e Amigos do Funk (APAFunk) e tem por objetivo a criação de alternativas para produção de renda para pessoas que trabalham com cultura dentro das favelas.
O projeto também estimula a formação e consolidação de redes que articulem as iniciativas culturais desenvolvidas nas favelas, com a intenção de criar condições para a produção e fruição de bens culturais em espaços populares, com base numa lógica inclusiva, respeitando a diversidade e pluralidade da cultura popular.
FALA FAVELA - A formatura da primeira turma do curso aconteceu em novembro de 2009, durante a realização do Festival Fala Favela, para fomentar e divulgar as produções culturais das favelas, através de concursos, mostras, palestras, exposições, entre outras manifestações. Do encontro, foi produzido o CD “Fala Favela”, com músicas compostas pelos participantes do curso de formação.
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

FORUM ESTADUAL INTERSETORIAL VOZ AOS POVOS QUILOMBOLAS, ASSENTADOS, PESCADORES ARTESANAIS E INDÍGENAS

AGENDA DE REUNIÕES 2010
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REUNIÕES ESTADUAIS
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12 de abril
14 de junho
09 de agosto
04 de outubro
Horário: 10 às 16hs
Auditório da Defensoria Pública
Av. Marechal Câmara, 314 – 2º andar
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REUNIÕES REGIONAIS
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15 de março – Marambaia
17 de Maio – Bracui
12 de julho – Valença
13 de setembro – Baía de Guanabara
18 de Novembro - Japeri
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Contato:Secretaria Executiva do Fórum Voz aos Povos:Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos- Subsecretaria de Defesa e Promoção dos Direitos HumanosEnd. Praça Cristiano Ottoni s/nº Ed. D. Pedro II - 6º andar. Centro – Rio de Janeiro, RJ - CEP. 202221-250
Tel/ Fax. (21) 23345500
Email dh@social.rj.gov.br

BLOCO SAIAS NA FOLIA

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DESFILE OFICIAL DO BLOCO SAIAS NA FOLIA
- CARNAVAL 2010 -
NITEROISÁBADO, 13, ÀS 21H NA RUA DA CONCEIÇÃO.
MULHERES QUE QUISEREM DESFILE ESTEJA ÀS 20H NA RUA JOSÉ CLEMENTE, AO LADO DOS CORREIOS E PROCURE RITA.
VAMOS FAZER UM CARNAVAL LEGAL,
COMANDAR ESTA FOLIA.
NÃO FIQUE DE FORA.
ATRÁS DO SAIAS SÓ NÃO VAI QUEM NÃO CONHECE.
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DIA 15, SEGUNDA É ANIVERSÁRIO DO 1º DAMO DO BLOCO SAIAS NA FOLIA
Data: 15/02/10 14:00
Endereço: BAR BLOCO C - R VISCONDE DE SEPETIBA, ESQUINA COM MARECHAL DEODORO

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

VÍDEO MANIFESTO:


(TEXTO E VÍDEO RETIRADOS DO YOUTUBE - http://www.youtube.com/watch?v=W-NlW6fWTCU)
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O vídeo "Contra a Privatização da Funai" é um manifesto contra o Decreto Presidencial de Nº 7.056 de 28 de dezembro de 2009, que extingue Administrações Executivas Regionais da FUNAI e remove ou redistribui seus funcionários para outras unidades ou para outros órgãos, afastando das comunidades indígenas a representação do Estado Nacional e expondo esse segmento social, já marginalizado dentro do contexto da sociedade brasileira e historicamente injustiçado, a situações de extrema vulnerabilidade.
Mais do que eximir o Estado Nacional da proteção direta e do amparo aos povos indígenas, abandonando e penalizando ainda mais o seguimento social com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais baixo do país, o presente decreto altera a finalidade da FUNAI, que deixa de ser um órgão de administração direta, executor de políticas públicas, para se tornar apenas um formulador, coordenador e articulador de política indigenista.
A alteração estatutária atenta contra a impessoalidade dos atos administrativos quando permite a terceiros praticarem atos distintivos dessa fundação, o que se configura na prática numa verdadeira privatização da FUNAI.
Ao alterar a finalidade da FUNAI, ou seja, ao deixar de identificar, inventariar e dar destinação de forma impessoal ao patrimônio indígena, o Governo Federal transfere essa obrigação constitucional para a iniciativa privada, expondo os Povos Originários às mais variadas formas de violência e exploração.
A FUNAI possui o dever constitucional de promover a assistência e proteção das populações indígenas, é o órgão de administração direta com a finalidade de exercer, em nome da União, a defesa do bem estar desses povos, assim como, a proteção do patrimônio indígena e a promoção dos direitos fundamentais dos povos nativos.Apesar disso, a atual gestão da FUNAI está tomada por Ongs indigenistas, muitas dessas de cunho missionário, que dão continuidade ao processo de colonização das etnias nativas do Brasil. Ao invés de proteger os povos genuinamente brasileiros, a gestão de Márcio Meira parece mais preocupada em assegurar que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) siga invadindo e ameaçando Terras Indígenas (TIs) pelo país afora.O vídeo-manifesto contém depoimentos de Arão da Providência, advogado da etnia Tenetehara, autor da petição contra a "privatização da FUNAI" encaminhada à Procuradoria-Geral da República, e de representantes e lideranças das etnias Apurinã e Tenetehara.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010