terça-feira, 21 de setembro de 2010

A Barreira cansou de esperar e meteu a mão na massa

Por: Fabio da Silva Barbosa
Fotos: Fabio da Silva Barbosa


Dedé mostra o ocal dos desabamento e destaca o mato alto

A comunidade da Barreira, na Martins Torres, Santa Rosa (Niterói-RJ), está cansada de esperar por melhorias e resolveu fazer as obras necessárias para o bem estar de seus moradores. As chuvas de abril pioraram o estado da comunidade, que já não era dos melhores. Dedé, morador local, contou que aconteceram diversos desabamentos. “Desceu tudo para a rua principal e não veio ninguém dar jeito. Contam que em 66 houve algo parecido e igualmente não veio nenhuma autoridade tomar conhecimento. O mato já está crescendo de novo, onde aconteceram os deslizamentos e ninguém aparece. Devem estar esperando o próximo caso” Lamenta.

Local do deslizamento

O mutirão já aconteceu anteriormente durante a a construção da escada que ajuda muitos moradores a chegarem até suas casas. Agora, a luta é para melhorar a situação da rua, que se encontra em estado tão precário, que impossibilita o acesso de veículos em diversos trechos. “As obras estão sendo feitas apenas com a vontade dos moradores. Ninguém vem até aqui resolver nada. Nessa rua, não sobe carro devido as péssimas condições. Não sobe compras, material de construção... Se precisar de uma ambulância ou corpo de bombeiro também vai ficar difícil. Estamos a 2 meses fazendo obra sem o apoio da Prefeitura, contando apenas com amigos que conseguiram o material”. Finaliza Dedé.


Os mutirões estão acontecendo nos finais de semana, na parte da manhã, já que a mão de obra vem da própria comunidade e esses seriam os dias que teriam livre para o descanso de uma semana de trabalho.

domingo, 12 de setembro de 2010

Rua N, do bairro Maceió, entregue às moscas

Por: Alexandre Mendes
Fotos: Alexandre Mendes
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O que sobrou do desabamento está coberto com plástico.

Levem em consideração o título, no sentido literal. A coleta de lixo está sendo feita, aproximadamente, uma vez por mês. Depois do deslizamento de uma casa situada na parte alta da rua, durante as chuvas de abril, a passagem ficou um bom tempo interditada. Os moradores foram obrigados a fazer um mutirão para retirar a montanha de barro e entulho. Mesmo assim, a coleta do lixo que não estava sendo feita pelo caminhão, porque alegavam não ter como chegar até às caçambas, continua escassa. Carlos Renato, 37, montador, é morador da rua e sofre com o acúmulo de lixo em frente ao acesso da sua casa. "Algumas pessoas dizem que aqui não é rua, é somente um caminho. Por isso, fomos obrigados a retirar o barranco que impedia a passagem da rua, sem nenhum auxílio de fora. O lixo só é retirado, depois que pedimos muito, umas 500 vezes!"- " Estive na Rua N (atualmente chamada de Rua Manoel Loureiro de Freitas), pouco antes da tragédia. A tal casa já estava para cair e o lado mais baixo da rua, em avançado estado de erosão. É uma pena que não tenham dado atenção, antes da tragédia. "Muitos carros, ainda não entram aqui. Para carregar minhas compras, tenho que dar a volta pelo caminho mais longo, pela rua de cima."

Moradores denunciam a o acúmulo de lixo.

Os problemas que observamos na matéria sobre a rua, no mês de março, ainda existem: O esgoto escorre pelo meio da rua de terra. Há um poste, prestes a cair no meio da rua. Os escombros das casas derrubadas pela Prefeitura fazem parte da paisagem. Não sabemos o paradeiro desses pobres moradores.

sábado, 11 de setembro de 2010

Sonia relata mais uma vitória

Por: Sonia Maria dos Santos
Foto: Fabio da Silva Barbosa

O Projeto Social Educar em parceria com a Prefeitura de Niterói, pelo segundo ano consecutivo, tem o prazer de realizar a formatura do EJA (Educação de Jovens Adultos) da comunidade da garganta.
Eu, Sonia, responsável pelo projeto e professora da turma, aproveito esta confraternização para agradecer também a professora Luana de Souza, que por quatro meses ministrou as aulas para que eu pudesse terminar a faculdade de pedagogia.
Recebemos uma contribuição do MEC que é muito pouca, mas o prazer por realizar esse trabalho não tem preço. Você pega um adulto que as vezes não sabe escrever seu próprio nome e ao final do curso você assiste ao crescimento desta pessoa. É a minha realização pessoal e profissional como Pedagoga.
No final do curso os alunos escrevem uma carta. Uma das alunas escreveu: “Cada dia tem um assunto diferente pra gente discutir. Discutimos sobre família, filhos, trabalho e coisas das nossas vidas. Isso nos ajuda a distrair a mente. É um momento diferente, que, pra mim, tinha que continuar”. Quando vejo o crescimento de um aluno me emociono e isso me dá força para continuar com o projeto.
Não podemos deixar de parabenizar os alunos, que com muita força de vontade concluíram o curso. São elas: Acy, Berenice, Dulcineia, Fátima Janete, Maria Nea, Marlene e Sandra.
Parabéns aos formandos!!!
Eu gostaria de continuar com essa turma até o final do ano.
Caso alguém tenha interesse em ajudar, entre em contato com:
2611- 5629 /8716-7450.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Show Beneficente

A cantora Maria Darci de Resende realizará o show beneficente “Hoje é dia de Marie” no dia 21 de setembro, às 20 horas no Teatro Municipal de Niterói.

Serviço:

Show beneficente “Hoje é dia de Marie” – Teatro Municipal de Niterói

Data: 21 de setembro

Horário: 20 horas

Preço: Gratuito – Levando 2 kg de alimento não perecível 1 hora antes do início do espetáculo, troque por 1 convite na bilheteria. Serão disponibilizados 100 lugares.

Classificação etária: Livre

Duração: 120 minutos

Local: Teatro Municipal de Niterói

Endereço: Rua XV de Novembro, 35 – Centro

Informações: 2620-1624

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Esgoto causa transtornos no Cafubá

Por: Alexandre Mendes
Fotos: Alexandre Mendes

Moradores do Cafubá (Niterói/RJ) estão sofrendo com um valão, não totalmente coberto, possuindo alguns trechos ainda a céu aberto. O transtorno tem trazido insetos e doenças para a população local, com casos de dengue relatados. A proliferação de ratos na região é alarmante. Moradores da Rua Demócrito da Cunha Silveira (Rua 63) comentam que passam sufoco em dias de chuva forte, devido ao caminho que a água faz, da Rua 52 (já asfaltada) para a Rua 63. “Em dias assim, os pais não conseguem nem trazer seus filhos para a creche da rua.” Disse a moradora que preferiu não se identificar. As casas mais baixas sofrem com o esgoto que traz caramujos, baratas e sapos para dentro delas.
Há anos, os moradores da Rua 63 aguardam o asfalto, enquanto pagam, aproximadamente, R$ 257,00 de IPTU por mês sem ver solução.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Futebol Mirim na Ititioca

Por: Alexandre Mendes
Fotos: Alexandre Mendes


As crianças, moradoras do bairro Ititioca (Niterói/RJ) e adjacências, entre 8 e 13 anos, já podem se inscrever na escolinha de futebol, organizada pelo Projeto Recomeçar. O evento ocorre sempre aos sábados, das 15:00 às 17:00, na quadra da Ititioca. Atualmente, há uma média de trinta crianças participando. A escolinha tem como objetivo, além da prática esportiva, passar nos intervalos, para os meninos, alguns fundamentos morais e éticos, auxiliando na formação deles, como cidadãos. Os moradores mais velhos que passam no local, durante os intervalos, também são convocados para instruir os meninos.


José Maria da Silva, 42, um dos orientadores, comenta sobre a sua inserção no Projeto e seus objetivos filosóficos: “Fafá me convidou para participar do Recomeçar, e eu aceitei no ato, pois se for o melhor para o meu bairro, eu ajudo.”
No intervalo, constatamos a seriedade, segundo as pautas em discussão: Noções de companheirismo incentivadas; Pedido de fotos para fazer as carteirinhas; Planejamen-to de torneios periódicos e exclusão daquele que não comparecer com frequência, na es-cola (contato direto com a direção).

A hora do bate-papo


As inscrições podem ser feitas na sede do Projeto Recomeçar
Rua Belo Horizonte, nº 43, Ititioca
Os inscritos estão sendo incentivados a participar do curso de inglês

Ruan Lemos Costa de Azevedo, 11 anos: “Estou há quase um ano no futebol. Ficou mais organizado com o pedido das carteirinhas. Acho bom e pretendo participar, até quando não puder mais.”

Antônio Carlo Carlone Soare da Silva, 13 anos: “O futebol é bom demais. Estou aprendendo a jogar melhor. Pretendo ser jogador do São Paulo, quando crescer.”

Lucas Ramalho Batista, 12 anos: “Jogo bola aqui, desde os oito anos. Quando o Recomeçar começou a organizar o futebol, tirou muita criança que ficava de bobeira na rua, por aqui.”