Texto: Fabio da Silva Barosa
Fotos: Fabio da Silva Barbosa e Alexandre Mendes
Nasceu no Espírito Santo. Sua primeira lembrança da infância foi quando soltou o freio de mão do carro de seu pai aos três anos, descendo a ladeira onde morava, em Corumbá, Mato grosso. Na juventude, passou no concurso do Banco do Brasil, pedindo demissão dez meses depois. "Foi a primeira vez que me chamaram de louco" . Depois veio o exército. "Entrei pra escola de cadetes do exército. Ali eu tomei ojeriza da hierarquia forçada, artificial e sem sentido. E do papel do exército dentro do conjunto da sociedade, depois que me peguei com um fuzil na mão, apontando pra uma manifestação de estudantes desarmados, em frente ao quartel."
Depois foi corretor de imóveis, mergulhador, surfista, capoeirista e estudante de direito. "Aí me desliguei da escola, botei umas coisas na mochila e fui experimentar o que é não ter nada, procurar um sentido pra vida. Passei alguns anos só viajando, de cidade em cidade, às vezes só na estrada, dormindo nos acostamentos, sob marquises dos postos de gasolina, em construções, casas abandonadas, ruínas... Andava sem dinheiro nenhum, tranquilamente." E olha que isso é só parte da história. Se você quiser saber mais e conhecer o trabalho de Eduardo Marinho, o e-mail para contato é: arteutil.em@gmail.com
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