quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Experiência

Por: Murilo Pereira Dias
Adaptação: Fabio da Silva Barbosa

Resolvi apresentar uma experiência. Quando gosto de um texto tenho o costume de ficar criando perguntas para as respostas apresentadas nele. Foi assim com esse. O companheiro Murilo enviou esse texto e comecei logo a fazer uma entrevista inversa. (FSB)

Quais os principais problemas enfrentados pelos ciclistas?
Numa apreciação política para os leigos poderem entender e mais especificamente para os políticos, um reduzido número de praticantes de esportes de praças públicas e das possibilidades em que encontramos na cidade de Niterói, encontram-se numa posição desfavorável na fila da vez. Um exemplo simples ao sairmos nas ruas de Niterói é uma lamentável falta de ciclovias e um absurdo no desrespeito aos ciclistas. Não comparamos a cidade de Niterói com alguma outra, pois o interesse é aqui, a realidade é aqui e não especulamos a legislação, pois quem as desconhece, mesmo tendo acesso, não faz parte, neste momento, da discussão.

Como resolver esse problema?
O que se busca é somente apelar, ou solicitar, melhorias nas condições urbanas da nossa cidade, visto o abandono e o descaso com a população em geral, sem discriminação, até ao contrário, uma ótima oportunidade de integração social, pois onde poderia estar sendo aplicadas atividades educativas, físicas, afetivas e sociais para diversas idades, as praças não oferecem nada além de espaços até bem cuidados, porém desertos.


Qual o melhor caminho para isso?
O que se pretende não é por meio de um texto solicitar reivindicações, apresentar projetos mirabolantes de efeito maquiador, pois estes já existem e já foram discutidos, o que se espera é que algum desses projetos estejam sendo colocado em prática o mais breve possível, abrindo ofertas de emprego e melhorias em localidades imobiliárias valorizadas, porém sem estrutura administrativa, visto a demanda populacional em Niterói, que empurra mais os menos favorecidos para impossibilidades. Sementes sem perspectivas que elevam casos de doenças precoces e crescimento da marginalidade. Não me referindo à esferas de classes economicamente sociais e sim daqueles que buscam os espaços públicos como opção de praticar seus esportes, atletas de rua, atletas de espírito.

“Daqueles que buscam os espaços públicos como opção de praticar seus esportes, atletas de rua, atletas de espírito. Esportes como skate, patins, corrida, futebol, dança, basquete, o urbano de bicicleta e tantos outros”
Murilo Pereira Dias

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