quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vida de trabalhador

Por: Fabio da Silva Barbosa
Foto: Fabio da Silva Barbosa

Arinaldo, Dona Elza, Sérgio Antônio e Antônio Carlos

Arinaldo dos Santos de Almeida, 47, trabalha há 12 anos como pedreiro e mereceu estar na coluna Atitude do nosso impresso por, entre muitos motivos, ser um verdadeiro retrato do trabalhador e um mestre em sua arte, que leva a labuta com muita honestidade. Vindo de Belém para Niterói, por ter uma maior valorização do seu trabalho por aqui, ele aprendeu a gostar da cidade. “Se na minha terra me pagassem o mesmo que pagam aqui, não teria vindo. Mas agora que fiz amizades, gosto muito desse lugar”.
Mesmo passando por situações difíceis, Arinaldo venceu, segundo ele, por ter sempre em sua cabeça uma meta: “Vencer e vencer”. Atualmente ele busca evoluir seu trabalho e lembra com carinho de quando começou. “Depois de mostrar meu trabalho, comecei a fazer amizades. Sempre valorizei as pessoas que deram valor ao meu trabalho. Trabalho por amor ao meu ofício e por amizade”. Sérgio Antônio, 61, e Elza Alves Barbosa, 88, estão com uma obra em casa e se sentem satisfeitos com o trabalho do amigo. “Ele, além de não cobrar caro, às vezes vai até a casa dele para buscar um material qualquer que ficou faltando. Ele lembra que tem por lá e não quer cobrar”. Arinaldo intervém: “Faço isso porque gosto. Nosso trabalho tem valor pelo carinho que a gente trabalha. Eu gosto de fazer obra. É coisa minha”. Antônio Carlos, 48, trabalha com Arinaldo e conclui: “A satisfação é ver a obra pronta do jeito que nos foi pedido. Obra para a gente significa vida dos outros”.

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